terça-feira, 28 de julho de 2015

Doce Vida, tipos de açúcar e qual a melhor opção de consumo.

Como você costuma adoçar o café, o chá ou um suco?



Qual a maneira correta de adoçar os alimentos?

Não existe uma recomendação específica para o consumo de açúcar, mas se você não apresenta patologias como diabetes mellitus, adoçar os alimentos com pequenas quantidades de açúcar demerara orgânico pode ser uma boa opção, uma vez que esse tipo de açúcar preserva alguns minerais, como cálcio e ferro, no processamento. O fato de ser orgânico traz o beneficio de não estarmos ingerindo fertilizantes químicos, o que beneficia a saúde.

Quais as diferenças entre os tipos de açúcar?


Cristal - O caldo de cana passa por processos de purificação, evaporação, cristalização, centrifugação e, por último, pela secagem. A partir do açúcar cristal, são obtidos outros tipos de açúcar, como o refinado e o confeiteiro. O açúcar cristal, portanto, passa por menos processos na hora de ser preparado.
Refinado – Tipo de açúcar conquistado a partir da diluição do açúcar cristal. A calda obtida passa por diversos processos até chegar ao peneiramento. A porção mais fina é separada para a obtenção do açúcar de confeiteiro. O restante é o açúcar refinado.

Mascavo - Por não passar pelo processo de refinamento, a qualidade nutricional do açúcar mascavo é melhor em relação ao açúcar refinado. Ele apresenta vitaminas e minerais que não estão presentes na versão refinada.
Demerara - Em termos nutricionais, é muito parecido com os valores nutricionais do mascavo. O grão do açúcar demerara  é morrom-claro e possui um beneficio em relação ao mascavo: não altera o sabor dos alimentos como faz o mascavo.


De confeiteiro – A granulação do açúcar de confeiteiro é mais fina do que o refinado, podendo ou não ter como aditivo algum tipo de amido ou fosfato de cálcio para dar maior leveza. Sua minúscula constituição favorece a fixação sobre pães e doces após o seu preparo e para a confecção de coberturas. Pode ser feito em casa moendo o açúcar comum em um moedor de café ou em um processador.
Orgânico - O diferencial é que a cana utilizada em sua fabricação é cultivada sem fertilizantes químicos. O açúcar orgânico utiliza processos apoiados na sustentabilidade do meio ambiente, desde o plantio até a etapa final. Suas características nutricionais se assemelham com as do açúcar mascavo. Portanto, apresenta uma quantidade maior de vitaminas e minerais em relação ao açúcar refinado.
Light - É uma mistura de açúcar (sacarose) e adoçante (sucralose, ciclamato ou sacarina). Por causa dessa mistura, o light não apresenta o gosto residual que os adoçantes contêm, mas também não tem uma redução de calorias. A diferença é que a mesma quantidade de açúcar light adoça entre duas e cinco vezes mais do que o açúcar comum. Podemos dizer que o açúcar light é intermediário entre o açúcar refinado e o adoçante. O seu consumo é contraindicado para dietas com restrição de açúcar, a exemplo dos diabéticos.
Líquido – É também uma solução aquosa, obtida a partir da sacarose transparente e límpida, usada quando é fundamental a ausência de cor, caso de bebidas claras, balas, doces e produtos farmacêuticos.

Frutose - Como o próprio nome indica, está bastante presente em frutas. É mais doce do que a sacarose (o açúcar propriamente dito). Você pode encontrá-la ainda em cereais, vegetais e até no mel.


Quais os cuidados que devemos ter com o adoçante?
Os adoçantes podem ser divididos em dois grandes grupos: os adoçantes artificiais, indicados para diabéticos, e os adoçantes naturais, para consumidores em geral.
- Adoçantes naturais – Em geral, são compostos por açúcares dos mais variados tipos (frutose, glicose, sacarose, etc). Os mais nutritivos têm também quantidades significativas de minerais como ferro e cálcio. Existe também a planta stévia, que pode ser utilizada para adoçar diversas preparações, proporcionando valor energético muito baixo.
- Adoçantes artificiais – Também conhecidos como edulcorantes, foram criados para diabéticos. Apesar de não terem calorias, contêm diversos aditivos químicos, alguns deles comprovadamente prejudiciais à saúde a longo prazo. Os adoçantes artificiais podem prejudicar a saúde porque não são reconhecidos pelo organismo, logo precisam ser eliminados, gerando sobrecarga do fígado e dos rins. Estudos apontam que o excesso destas substâncias podem causar alterações genéticas e até mesmo alguns tipos de câncer.
Os adoçantes artificiais têm capacidade de engordar. Quando o adoçante entra em contato com a boca, é dado um “sinal” ao organismo de que estamos ingerindo açúcar e este deverá ser digerido. Mas se isso não acontece, o organismo acumula estes sinais e acaba absorvendo mais açúcar simples dos próximos alimentos consumidos ao longo do dia, acarretando no aumento de peso de uma pessoa saudável.
Quem opta pelos adoçantes, qual o recomendado?
Se a opção for pelos adoçantes, no lugar de quantidades moderadas de açúcar, as pesquisas apontam que os adoçantes naturais, como stévia e sucralose são mais seguros. De qualquer forma, também devem ser usados com moderação.



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