terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos você tem?

Jogaram a “bengala” fora. Você viu? Até que enfim!


Essa idéia foi lançada por uma agência de publicidade, que teve a idéia de buscar uma “nova cara para a terceira idade” ou, melhor dizendo, uma representação visual atualizada, já que temos um enorme número de idosos que não usam bengalas, nem são curvados e, mais ainda, estão com saúde, disposição para viver a vida, viajando, aprendendo novas culturas, desempenhando papéis ativos na sociedade. Muitos até ainda ajudam a família no dia a dia. A imagem vencedora foi criada pelo professor e designer Ciro Roberto de Matos.

Os benefícios por lei todos queremos usufruir. São muitos, mas nem sempre respeitado pela sociedade. E esse respeito é algo que precisa-se muito ainda lutar por ele. É uma questão cultural de nosso país, pois tem locais no mundo em que o idoso é super valorizado, reconhecido como um “mestre”, alguém que já viveu muitas experiências e é a principal referência quando se vai tomar decisões familiares. A chamada “voz da experiência”.



O símbolo antigo, todo mundo lembra, é uma figura de homem curvo e uma bengala na mão. Ele surgiu no Brasil no fim da década de 1990, com o Estatuto do Idoso, e, no início dos anos 2000, após a sanção de leis de atendimento e de assento preferenciais. Esse símbolo, do homem e a bengala, foi popularizado com o Metrô de São Paulo.

Sem uma normatização específica no Brasil, o símbolo do idoso logo foi incorporado pela ABNT, segundo Maria Barbosa, arquiteta e coordenadora da Comissão de Estudos de Acessibilidade na Comunicação do Comitê das Normas de Acessibilidade da ABNT. Segundo ela, em meados do ano 2000, o símbolo foi atualizado pelo Metrô. “O boneco era visto de perfil, o que acentuava a corcunda. Depois, ele foi posto de frente, mantendo-se a bengala.” Hoje, a imagem de perfil é revista pela ABNT.

“Há uma imagem de 1600 a.C em que já aparecia um homem curvado, apoiado por um pedaço de pau”, conta Karla Giacomin, ex-presidente do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso. “A velhice mudou muito em 3,6 mil anos, mas nos últimos 50 mais ainda.


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